30 de abril de 2011

Ciclo de Tertúlias


Entrada Livre

Para mais informações:
                      luisa.ganho@cm-coimbra.pt
                      luisa.silva@cm-coimbra.pt

Exposição Maio de 68 na BE CAIC

A Biblioteca Escolar CAIC exibe até dia 6 de Maio a exposição Maio de 68 nas vitrinas da biblioteca. Trata-se de um conjunto de cartazes A0 explicativos deste acontecimento com imagens e reproduções de cartazes da época.


Maio de 1968 simbolizou o auge de um momento de intensas transformações políticas e comportamentais que marcaram a segunda metade do século 20 no Ocidente.

Para saberes mais sobre a revolução de Maio de 68, clica aqui:


Encontro com a escritora Maria Teresa Maia Gonzalez (4 de Maio)

No próximo dia 4 de Maio, o CAIC recebe a escritora Maria Teresa Maia Gonzalez. A organização do encontro é da responsabilidade da Biblioteca Escolar CAIC e do Departamento de Românicas. O público-alvo serão as turmas do 7º ano que terão o prazer de conhecer a escritora num animado convívio no auditório a partir das 12.00.



Feira do Livro Usado (9 a 13 de Maio)

Se ainda não trouxeste os teus livros usados, ainda o podes fazer no decorrer da próxima semana. Colabora na feira do livro usado, oferecendo à BE CAIC os livros que já não queres e que podem proporcionar momentos de agradável leitura a outros leitores. Contamos contigo, também, na semana de 9 a 13 de Maio, para participares na feira, onde poderás adquirir livros e cassetes VHS a preços muito reduzidos.

Novidades no fundo documental da BE (apoio aos exames/provas de aferição)

Com vista à preparação dos Exames Nacionais e Provas de Aferição, a Biblioteca CAIC tem à tua disposição os seguintes livros de apoio:
Preparação para o Exame Nacional 2011 Matemática A 12º ano - NEVES, Maria Augusta Ferreira
MACS Preparação para o Exame Nacional 2011 - NEVES, Maria Augusta Ferreira
Preparação para o Exame Nacional 2011 Matemática 9º ano - NEVES, Maria Augusta Ferreira
Preparação para o Exame Nacional 2011 Física e Química A 11º ano - ARIEIRO, Maria Elisa
Preparação para o Exame Nacional 2011 Português 12º ano - MOREIRA, Vasco
Preparação para o Exame Nacional 2011 Língua Portuguesa 9º ano -REIGOTA, Fernanda
Preparação para a Prova de Aferição 2011 Língua Portuguesa 6º ano - VICENTE, Maria da Conceição Sousa
Preparação para a Prova de Aferição 2011 Matemática 6º ano - NEVES, Maria Augusta Ferreira

Vencedora do Concurso de Desenho da Editora Paulinas

A Ana Inês Amado, nº74 do 6ºB, continua a dar provas do seu imenso talento na arte do desenho. Desta vez, é vencedora do Concurso de Desenho da Editora Paulinas, cujo desafio era propor uma capa para um livro da autora Maria Teresa Maia Gonzalez. A Ana Inês Amado criou uma capa fantástica para o livro Mudança Radical, que lhe valeu uma menção honrosa. A BE CAIC felicita a Inês pelo seu inequívoco talento artístico!


Concurso Onde te Leva a Imaginação (6ºC)

O 6ºC participou no Concurso Onde Te Leva a Imaginação promovido pelos CTTs e pelo PNL. Após a modalidade de desenho (Onde te leva o selo?) subordinada ao tema "Um amanhã mais sustentável", os alunos desta turma participaram também na modalidade de texto sobre o tema "Meio Ambiente" (Onde te leva a leitura?), após a leitura do livro Contos que o Vento Soprou de Teresa Saavedra. A turma aguarda agora os resultados do concurso.


Festa de entrega dos prémios Uma Aventura Literária...2011

Ontem, dia 29 de Abril, a Ana Inês Amado, nº74 do 6ºB e uma pequena comitiva do CAIC deslocaram-se à Feira do Livro a Lisboa para participar na festa de entrega dos prémios do Concurso Uma Aventura…Literária 2011, que contou com a presença das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Lembramos que a Ana Inês Amado recebeu o 3º prémio na modalidade de desenho, num total de 10514 trabalhos de mais de 400 escolas do ensino básico e secundário de todo o país. Uma vez mais, PARABÉNS à pequena artista que nos enche de orgulho.

28 de abril de 2011

CAIC no CNL Fase Distrital

Na quarta-feira, dia 27 de Abril, os finalistas do Concurso Nacional de Leitura do CAIC (Bernardo Meneses do 7º C; Joana Ascensão do 10ºA; Henrique Mendes do 10ºA e José Archer de Carvalho do 11ºA) participaram numa renhida competição na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, com a participação de alunos de todo o distrito de Coimbra. Nesta fase distrital, o aluno Henrique Mendes ficou entre os 6 finalistas do distrito, o que nos enche de orgulho. Para além da prova escrita que lhe valeu este apuramento para o grupo dos 6 finalistas, o Henrique esteve à altura nas provas de argumentação, declamação e leitura expressiva. Todavia, a participação do CAIC no CNL fica por aqui, pois não nos qualificámos para a fase final. Mesmo assim, foi uma grande experiência e os nossos participantes estão todos de parabéns!



26 de abril de 2011

Ler ao cubo

Ler ao Cubo é um espaço de leitura ao ar livre no Parque Verde do Mondego.



É um serviço prestado pela Biblioteca Municipal de Coimbra que funciona exclusivamente aos Sábados, Domingos e Feriados entre as 14.00 e as 19.00, sempre que as condições atmosféricas permitirem.

Ler ao Cubo é ler por puro prazer e ter o privilégio de fazê-lo à beira-rio, sem estorvos, desfrutando livremente de livros, jornais e revistas sem necessidade de qualquer inscrição ou requisição. Facultamos cadeiras, almofadas e esteiras para uso no exterior que deverão ser devolvidas no final.

Horário de Funcionamento: Sábados, Domingos e Feriados a partir de 23 de Abril até 30 de Setembro. 

Concurso Nacional de Leitura

25 de abril de 2011

IX Encontro de Literatura Infanto-Juvenil de Pombal

Caminhos de Leitura - IX Encontro de Literatura Infanto-Juvenil de Pombal

6 e 7 de Maio de 2011

Biblioteca Municipal de Pombal
Valor da inscrição: 30 Euros, isenção para Estudantes Secundário e Ensino Superior (Grau de Licenciatura)

Imprima a ficha de inscrição e envie-a até ao dia 3 de Maio para:
Biblioteca Municipal de Pombal
Viaduto Eng.º Guilherme Santos
3100 – 427 Pombal

Faça também a sua inscrição online.

Mais informações:
Telefone: 236210521
Emails: biblioteca@cm-pombal.pt 

Consulte o programa e a ficha de inscrição aqui.

Sugestão de leitura: "O Tesouro" de Manuel António Pina


"O Tesouro" foi publicado em 1.ª edição, em 1994, pela Associação 25 de Abril e pela APRIL, com o alto patrocínio do Presidente da República, Dr. Mário Soares.

Em 1999, assinalando os 25 anos do 25 de Abril, "O Tesouro" deu origem ao filme "Se a memória existe", de João Botelho (selecção oficial da secção "New Territories" do Festival de Cinema de Veneza de 1999).

"Os corações exultaram de alegria e as janelas encheram-se de bandeiras e de cravos vermelhos: os soldados puseram cravos vermelhos nas espingardas e as mulheres esqueceram-se do jantar e das limpezas da casa e correram para a rua com os filhos ao colo e cravos vermelhos ao peito, chorando e rindo, comovidas e confusas; as pessoas que tinham sido expulsas e obrigadas a refugiar-se longe regressaram; as portas das cadeias abriram-se e os presos voltaram, a casa; os jovens vieram da guerra, felizes por estar de novo rodeados dos amigos e abraçar os pais e os irmãos; e os meninos e as meninas puderam pela primeira vez dar as mãos e falar e olhar-se, caminhando lado a lado sem medo de acusações nem de castigos."

Lê aqui a versão digital do livro O TESOURO:

O 25 de Abril para os mais novos

 O Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra disponibiliza toda a informação para os mais novos sobre o 25 de Abril. Clica na hiperligação:
 

Poesia de Abril

Liberdade
Sérgio Godinho
Canções de Sérgio Godinho
Assírio e Alvim
Viemos com o peso do passado e da semente
esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se ataca na torrente
e a sede de uma espera só se ataca na torrente
Vivemos tantos anos a falar pela calada
só se pode querer tudo quanto não se teve nada
só se quer a vida cheia quem teve vida parada
só se quer a vida cheia quem teve vida parada
Só há liberdade a sério quando houver
a paz o pão
habitação
saúde educação
só há liberdade a sério quando houver
liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir. 

ABRIL DE ABRIL
Manuel Alegre
30 Anos de Poesia
Publicações Dom Quixote
Era um Abril de amigo Abril de trigo
Abril de trevo e trégua e vinho e húmus
Abril de novos ritmos novos rumos.
Era um Abril comigo Abril contigo
ainda só ardor e sem ardil
Abril sem adjectivo Abril de Abril.
Era um Abril na praça Abril de massas
era um Abril na rua Abril a rodos
Abril de sol que nasce para todos.
Abril de vinho e sonho em nossas taças
era um Abril de clava Abril em acto
em mil novecentos e setenta e quatro.
Era um Abril viril Abril tão bravo
Abril de boca a abrir-se Abril palavra
esse Abril em que Abril se libertava.
Era um Abril de clava Abril de cravo
Abril de mão na mão e sem fantasmas
esse Abril em que Abril floriu nas armas. 
 
GRÂNDOLA VILA MORENA
José Afonso
(LP, Cantigas do Maio, Orfeu, 1971)
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade.

CANTATA DA PAZ
Sophia de Mello Breyner Andresen(CD Canções Com Aroma de Abril, Strauss, 1994)
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado 

QUEIXA DAS ALMAS JOVENS CENSURADAS
Natália Correia
(Album "Mudam-se os tempos mudam-se as vontades" (1971 - J.M.Branco)
Dão-nos um lírio e um canivete
E uma alma para ir à escola
Mais um letreiro que promete
Raízes, hastes e corola
Dão-nos um mapa imaginário
Que tem a forma de uma cidade
Mais um relógio e um calendário
Onde não vem a nossa idade
Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
Sem pecado e sem inocência
Dão-nos um barco e um chapéu
Para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
Levado à cena num teatro
Penteiam-nos os crâneos ermos
Com as cabeleiras das avós
Para jamais nos parecermos
Connosco quando estamos sós
Dão-nos um bolo que é a história
Da nossa historia sem enredo
E não nos soa na memória
Outra palavra que o medo
Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro
Somos vazios despovoados
De personagens de assombro
Dão-nos a capa do evangelho
E um pacote de tabaco
Dão-nos um pente e um espelho
Pra pentearmos um macaco
Dão-nos um cravo preso à cabeça
E uma cabeça presa à cintura
Para que o corpo não pareça
A forma da alma que o procura
Dão-nos um esquife feito de ferro
Com embutidos de diamante
Para organizar já o enterro
Do nosso corpo mais adiante
Dão-nos um nome e um jornal
Um avião e um violino
Mas não nos dão o animal
Que espeta os cornos no destino
Dão-nos marujos de papelão
Com carimbo no passaporte
Por isso a nossa dimensão
Não é a vida, nem é a morte

25 de Abril de 1974

  
  • Naturalmente que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, mas provavelmente não conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que viveram nesta época.
    Sabias que o golpe de estado do 25 de Abril de 1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cravos"?       
  • Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou completamente. 
  • Mas como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das armas.
  • Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!
  •  O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!
  • Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.
  •  Sabias que em Portugal a escola só era obrigatória até à 4ª classe? Era complicado continuar a estudar depois disso. E sabias que os professores podiam dar castigos mais severos aos seus alunos? Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhecida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.
  •  Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo.
  • Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.
  • Sabias que os países estrangeiros, que no início apoiavam Salazar e a sua política, começaram a fazer pressão contra Portugal. Por isso o governante dizia que o nosso País estava "orgulhosamente só". 
  • Quando Salazar morreu foi substituído por Marcelo Caetano, que não mudou nada na política.
  • A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares. Cansados desse conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), conhecido como o "Movimento dos Capitães".
  •  Depois de um golpe falhado a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar.  
  • O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da TV.
  • As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.
  • Sabias que para os militares saberem quando avançar foram lançadas duas "senhas" na rádio? A primeira foi a música "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de Abril.
  •  Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa. E assim começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade, as crianças todas podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito caminho a percorrer...
    (site Júnior)
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