Os professores bibliotecários da Rede de Bibliotecas Escolares de Coimbra e o SABE (Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares), a convite do Professor Doutor Seabra Pereira, curador da Casa da Escrita, visitaram no dia 9 de Dezembro, a Casa da Escrita na Rua Dr. João Jacintho nº 8, em Coimbra, a fim de delinear uma possível parceria com este novo projecto. À conversa no sótão, esboçaram-se linhas de acção conjunta da Casa da Escrita com as Bibliotecas Escolares de Coimbra.
Tradicionalmente conhecida por Casa do Arco, mesmo no coração da Alta de Coimbra, a Casa da Escrita foi inaugurada no dia 28 de Novembro de 2010 pela Ministra da Educação, Dra. Isabel Alçada.
Todos os recantos e meios da Casa e do seu jardim destinam-se à relação operativa com a escrita por parte de quantos a Ela se dirigirem e Nela quiserem ler, pensar, dialogar e escrever (nos suportes informáticos ou nos tradicionais). A Casa da Escrita assume a dupla vocação de criatividade cultural e de serviço à comunidade. Para cumpri-la, para além de diversificadas oficinas de escrita, terá múltiplas realizações autónomas e outras iniciativas em parceria com entidades culturais, como a Associação Portuguesa de Escritores, e com entidades do sistema educativo, como o Plano Nacional de Leitura. Por consequência, investirá em iniciativas ligadas directamente à presença de escritores e ao livre exercício da escrita literária, ao mesmo tempo que desenvolverá actividades de interesse social, associadas aos intuitos do PNL, às carências da literacia administrativa e da comunicação empresarial, às exigências da cidadania participativa. Prevalecendo-se da centralidade de Coimbra, a Casa da Escrita estreitará relações com as Casa e Fundações que sob a égide de escritores vivem disseminadas pelo país e procurará contribuir para a articulação sinérgica dos seus projectos. Num movimento paralelo, promoverá regularmente incursões pela cidade, visitando casas onde residiam escritores; e, nesse roteiro de outras moradas da escrita, a evocação dos autores aliar-se-á ao reconhecimento dos seus processos criativos e à exploração do seu valor modelar.
Parafraseando um título célebre de Paul Auster, tão alusivo ao devir da escrita, a Casa proporcionará diversas viagens no scriptorium.
Um espaço de arquivo aberto permitirá aos frequentadores visitarem as rotas da criação da escrita através dos textos que se forem produzindo na própria Casa.
Ora através da presença e do testemunho de escritores convidados, ora através da visionação comentada de filmes (documentais ou ficcionais), a Casa conduzirá ao contacto com a própria realização da escrita criativa.
Um espaço de arquivo aberto permitirá aos frequentadores visitarem as rotas da criação da escrita através dos textos que se forem produzindo na própria Casa.
Ora através da presença e do testemunho de escritores convidados, ora através da visionação comentada de filmes (documentais ou ficcionais), a Casa conduzirá ao contacto com a própria realização da escrita criativa.
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